LEITURA DIÁRIA
Segunda
1 Co 13.1-14.1
O amor é perene; e é maior que qualquer dom
Terça
Jo 13.35
O amor mútuo é a prova de que
nascemos de novo
Quarta
1 Jo 2.10
O amor dirigido aos nossos irmãos
demonstra que estamos na luz
Quinta
Jo 3.16; 1 Jo 3.16
O amor de CRISTO é o padrão para amarmos aos irmãos
Sexta
Ef 5.25-33
O amor de CRISTO pela Igreja é o padrão
para os cônjuges se amarem
Sábado
1 Jo 4.16
O amor é a prova de que estamos em
DEUS e Ele em nós
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 João 4.7-16.
7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de DEUS; e qualquer que ama é nascido de DEUS e conhece a DEUS. 8 Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é caridade. 9 Nisto se manifestou a caridade de DEUS para conosco: que DEUS enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. 10 Nisto está a caridade: não em que nós tenhamos amado a DEUS, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. 11 Amados, se DEUS assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. 12 Ninguém jamais viu a DEUS; se nós amamos uns aos outros, DEUS está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade. 13 Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu ESPÍRITO, 14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. 15 Qualquer que confessar que JESUS é o Filho de DEUS, DEUS está nele e ele em DEUS. 16 E nós conhecemos e cremos no amor que DEUS nos tem. DEUS é caridade e quem está em caridade está em DEUS, e DEUS, nele.
INTERAÇÃO
Nesta epístola, João evidencia que é impossível desassociar fé de conduta, uma vez que é natural que o comportamento de alguém reflita sua crença. Portanto, caro professor, aproveite a aula de hoje para enfatizar a importância da coerência entre nossa fé e prática de vida cristã, assinalada aqui pelo amor, a fim de que sejamos reconhecidos como discípulos de CRISTO.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conceituar o amor divino.
Enfatizar o amor como a identidade do cristão.
Apontar as evidências daqueles que são filhos de DEUS.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
James Boice ressalta que, até o capítulo 4, João apresenta os três testes para se avaliar se alguém é, de fato, filho de DEUS: o teste moral (retidão) em 2.3-6; o teste social (amor) em 2.7-11; e o teste doutrinário (verdade) em 2.18-27.
Entretanto, a partir de 4.7, João enfatiza o amor ao próximo como algo inerente à natureza daquele que é filho de DEUS. Aproveite a divisão temática citada aqui e exponha-a a sua turma na introdução desta aula.
Palavra Chave: Amor Ágape: amor abnegado, profundo e constante, como o amor de DEUS pela humanidade.
Introdução:
DINÂMICA: Eu utilizo uma rosa fechada, quase botão. Chamo a rosa de Fruto do ESPÍRITO Amor, aí vou abrindo cada pétala que sai do amor de DEUS, e vou nomeando cada pétala, como qualidades ou resultados deste amor.
***Para ensinar sobre o Fruto do ESPÍRITO utilizo uma laranja com nove gomos, se não achar com nove abra-a em gomos e depois de contar nove gomos retire os gomos que estão sobrando e dê para algum aluno chupar. Chame a laranja de Fruto do ESPÍRITO e os gomos de qualidades do Fruto. Depois diga aos alunos que se cada um aproveitar de cada gomo como o aluno chupou aquele gomo que você lhe deu, será perfeito discípulo de CRISTO. Se o aluno não chupar de algum gomo ficará com deficiência em seu caráter cristão, se chupar um mais do que o outro também ficará com deficiência , o importante é que durante nossa peregrinação por aqui (na Terra), estejamos todo o tempo, chupando a laranja o mais possível, afinal, vitamina "C" é ótimo!!!!!! "C" de Caráter e "C" de CRISTO.
Quatro termos que estruturam os quatro tipos de Amor:
GREGO
DESCRIÇÃO
CONTEXTO
FONTE
Ágape
Amor abnegado
Divino
DEUS
Philia
Amor Fraterno
Amizade
Homem
Eros
Amor Físico
Erótico
Sentidos
Storge
Amor Familiar
Familiar
Família
Tópico I - Os 4 Tipos De Amor:
Amor:
- A palavra 'amor' neste trecho das Escrituras é a tradução da palavra grega 'agape'. Este é amor que flui diretamente de DEUS. 'O amor de DEUS está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado'(Rm 5.5). É um amor de tamanha profundidade que levou DEUS a dar seu único Filho como sacrifício pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de JESUS por nós: 'conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa pelos irmãos (leia Jo 3.16; 15.2-13). É muito fácil amar os seus entes queridos, como os pais, filhos esposos, parentes, amigos, esposas, etc. Mas, somente pelo ESPÍRITO SANTO, você é capaz de dedicar o amor aos seus inimigos, de tal forma que lhes deseje o bem e perdoe as suas ofensas, de todo o coração, para jamais se lembrar delas.
1- O Amor Divino:
O amor é a essência da natureza de DEUS.
DEUS age sempre , em tudo, com Amor e conosco não é diferente, DEUS nos ama de uma tal forma que foi capaz de nos dar o que ELE tinha de maior valor para que reconhecêssemos esse imenso amor, seu único amado Filho, JESUS CRISTO.
Ágape Ou Agapê (Amor De DEUS, O Importante E Necessário, O Principal)
DEUS ME AMA, e a prova que ele deu deste amor, foi enviando o seu Filho para morrer por mim quando eu era ainda seu inimigo (Rm. 5.8-10). Estava morto espiritualmente, mas Ele bondosamente me deu vida. Achava-me perdido, sem a menor chance de escapar da condenação eterna, porém, Ele graciosamente me salvou. JESUS veio para me dar vida, e vida com abundância
O ágape cristão, sentimento que nos liga mesmo aos que nos são indiferentes, mesmo aos nossos inimigos, e tem como horizonte virtual a humanidade inteira.
2- O Amor Fraterno:
Phileo (Fraternal, De Irmãos, Necessário Mas Não O Principal)
“Aquele que ama a DEUS [ ou que julga amá-lo], ame também seu irmão” (4:21).
Mas, seria o amor um atributo exclusivo daqueles que são da luz e da justiça? Uma análise sincera do texto somada a outras passagens parece indicar-nos que “não”.Enquanto sentimento inerente ao ser humano, o amor pode pertencer a todos os homens, quer sejam aliados do CRISTO ou do Anticristo. Notemos que a teologia joanina possibilita a este amor-sentimento objetos que não coadunam com a permanência em DEUS: pode-se amar ao mundo (2:15), as trevas (João 3:19) ou até mesmo as glórias mundanas (João 12:43). E confiando na historicidade do relato de Mateus 5:47, podemos imaginar João entre aqueles que ouviram JESUS dizer: “Se amais apenas os que vos amam, que fazeis de extraordinário? Não fazem os pagãos a mesma coisa?”. Em outras palavras, até mesmo os falsos profetas e os anticristos poderiam amar aos seus irmãos ou adeptos. A busca joanina pela diferença básica entre os de DEUS e os do mundo não se vê, pois, satisfeita num único discurso sobre o “amar ao irmão”. Não que ele abandone o tema ou passe a considerá-lo de somenos importância, mas que desligado dos outros temas da justiça e da fé ele se torna incompleto. Embora nem todos os que amam procedam da luz, todos os que procedem da luz necessariamente amam. E não somente isto, mas praticam a justiça e mantêm a fé.
O amor ao próximo se demonstra com ações.
De que valeria a nosso semelhante um amor de indicações? Será que estamos encaminhando aos serviços sociais todos aqueles que vêem a nós em busca do amor de DEUS? Como DEUS poderia operar os dons do ESPÍRITO SANTO para ajudar às pessoas se todas as oportunidades que temos de servir a DEUS, enviamos a outrem o necessitado e o aflito?
Is 56.6 Acaso não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda.9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia.11 O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham.
3- O Amor Físico
Eros (Atração Física, Necessário Mas Não O Principal)
As múltiplas faces de Eros
A concepção do erótico abrange um espectro extremamente amplo de experiências, práticas culturais e relações. Embora não se identifique com os impulsos sexuais e libidinais, eros os contém indiscutivelmente.
O amor humano para com DEUS é da natureza de eros, pois inclui 'elevação do inferior para o superior, dos bens inferiores para o summum bonum'[5]. Além disso, o amor governa o ciclo de separação e reunião que estrutura todas as dimensões da realidade humana e cósmica. Nesse ciclo, sempre está presente uma dimensão de eros. Eros não é apenas a energia que impulsiona todas as realizações culturais e todas as formas de experiência mística, mas é simplesmente a força que anima cada movimento no mundo. Está presente nos 'poderes originários da existência', nas forças elementares da origem que são o sangue, o solo, o grupo social[6], energias que estão na base da sexualidade, da economia, da política e da religião e não podem ser controladas pela racionalidade analítica. Eros aparece assim como essencialmente ambíguo e demônico, criador e destruidor ao mesmo tempo.
4- O Amor Familiar
Storge (Afetivo, Amor Romântico, Necessário Mas Não O Principal)
A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento. A relação familiar é algo extremamente complexa e dinâmica. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo. Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de DEUS torna-se possível. Porque família é projeto de DEUS em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, é preciso implicação de cada membro familiar.
Tópico II - Amor a DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a DEUS acima de tudo
EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
2- O Exemplo de JESUS
À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de SANTO Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai(para tou Patera [ João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS”(kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.
3- O Teste do Amor ágape
Como sabermos se amamos com o amor de DEUS?
Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.
Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?
Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas?
Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35 A marca distintiva do crente
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
Tópico III - Amor Ao Próximo - A Dimensão Horizontal
A questão do relacionamento humano, se torna ajustada, encaminhada e equilibrada quando há o diferencial DEUS, que nos tornou, pela salvação em CRISTO JESUS, Seus filhos, e criou a família de fé na qual somos irmãos que devem aprender a se amar. Afinal, "Aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos" e, "Nisto são manifestos os filhos de DEUS, e os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não é de DEUS, nem aquele que não ama a seu irmão" (1Jo 2.11; 3.10).Entendamos: para o Antigo Testamento, para a cultura hebréia, o próximo, o semelhante era o igual. Os termos de Levítico 19.18 deixam claro esse fato: "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (cf. Pv 3.28; Jr 22.13). Amar o próximo tinha como contrapartida odiar o inimigo. Assim o refletem Êxodo 15.6 e Levítico 26.8: "A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder; a tua destra, ó Senhor, despedaça o inimigo"; "Cinco de vós perseguirão a cem, e cem de vós perseguirão a dez mil, e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós". JESUS e os apóstolos, porém, estendem o significado: "Amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios", disse um escriba ao Mestre, que aprovou a sua exclamação (cf. Mc 12.33). "Cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação", enunciou Paulo (Rm 15.2), precisamente na linha de João que deixou a exortação, "Aquele que não ama a seu irmão a quem viu, como pode amar a DEUS a quem não viu?" (1Jo 4.20b).
4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).
Tópico IV - Amor A Si Mesmo - A Dimensão Interior
1- O Amor a si mesmo reflete o amor de DEUS por nós
É importante ser ensinável, se submeter à sã doutrina. Mas há algumas coisas que nenhum ser humano pode ensinar. Há algumas crises que só o ESPÍRITO SANTO pode levar à uma saída. Às vezes inexistem respostas em lugar algum da mente humana, e então o ESPÍRITO SANTO precisa nos ensinar como sair da crise! Necessitamos voltar-nos para o nosso interior, e bloquear todas as vozes e as falas exteriores. Eis a prova:
“...a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine...” (I João 2:27).
“...a loucura de DEUS é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de DEUS é mais forte do que os homens” (I Coríntios 1:25).
As coisas que DEUS deseja fazer por nós ainda nem sequer chegaram à mente dos conselheiros sábios do mundo.
“...nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS tem preparado para aqueles que o amam” (I Coríntios 2:9).
Elas são reveladas pelo ESPÍRITO em nós!
“...DEUS no-lo revelou pelo ESPÍRITO...”
Se aquilo que DEUS preparou para nós ainda “nem penetrou na mente humana”, como alguém poderá me dizer algo que não sabe?
“Porque qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as cousas de DEUS, ninguém as conhece, senão o ESPÍRITO de DEUS” (I Coríntios 2:11).
Não estou contra o cristão buscar bom aconselhamento. Não estou contra a psicologia cristã. Mas nenhuma delas vale sequer mencionar, a menos que leve a pessoa à esta verdade absoluta: nenhum outro ser humano pode ser a sua fonte de felicidade e paz!
Os que se apóiam nos braços da carne cavam poços que não agüentam um teste. Estão sempre precisando de alguém para lhes derramar um conselho, mas não o retém. São cisternas rotas.
“Não sabeis que sois santuário de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?” (I Coríntios 3:16).
“Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gal. 5:22).
“é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe (em nós) e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).
“em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o SANTO ESPÍRITO da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade...” (Efésios 1:13,14).
Você está pronto para receber essa verdade e agir baseado nela? O que foi que acabamos de ler? Ele está em você: para consolar, para guiar, para guiar à toda a verdade; para lhe mostrar as coisas que virão; para lhe vivificar; para lhe ajudar em suas enfermidades; para lhe ajudar a entender todas as coisas que DEUS graciosamente lhe concedeu; para lhe trazer alegria, amor, paz, paciência, bondade, domínio próprio; para lhe dar tudo que foi prometido a um filho de DEUS; para lhe recompensar por sua diligência; para lhe assegurar liberdade; para lhe prover acesso ao Pai; para lhe levar a um lugar de repouso suave e de verdade.
2- O Pecado impede que a pessoa ame a si mesma
O pecado faz divisão entre nós e DEUS, causa o efeito "Falta de confiança para falar com DEUS ou ouvir DEUS falando conosco". A fé fraqueja no momento mais difícil e de precisão da alma que anseia pela comunhão, mas sucumbe na dúvida.
3- Relação entre as três dimensões do amor ágape
Há uma distinção entre ágape e as outras qualidades do amor, sempre integradas uma à outra e presentes em toda experiência do amor. Pelo seu caráter transcendente, ágape não pode ser experimentada como força vital, senão através das outras e especialmente do eros. Contudo, em todas as decisões morais, ágape deve ser o elemento determinante, pois é ligado à justiça e transcende a finitude do amor humano. Sozinha, ágape se tornaria moralista e legalista. Mas sem ágape, o amor perderia a sua seriedade. Contudo, não vimos uma ordem hierárquica entre as qualidades do amor, a não ser em relação à ágape.
O fruto do ESPÍRITO é como uma linda flor que se abre com uma chave chamada AMOR; é só a partir do Amor que conhecemos as outras qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós implantado, no instante em que aceitamos a CRISTO como nosso Senhor e Salvador.
E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável.
Ora, o mandamento é este:
1 - que creiamos em o nome de seu Filho JESUS CRISTO
2 - e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
E aquele que guarda os seus mandamentos, permanece nele e ele naquele.
"Respondeu-lhe JESUS: Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.37-40).
O mundo à nossa volta está promovendo o amor-próprio e a auto-estima. A auto-estima é um aspecto popular da psicologia humanista, que é baseada na crença de que todos nós nascemos bons e que a sociedade é a culpada. Esse sistema coloca o homem como a medida de todas as coisas. A ênfase no ego é exatamente o que começou no Jardim do Éden e se intensifica através dos ensinos humanísticos do amor-próprio, da auto-estima, da auto-realização e auto-etc.
Por não crerem em JESUS CRISTO, os humanistas seculares têm o ego como o único centro de interesse do indivíduo. Assim podemos entender por que aqueles que não conhecem a CRISTO desejam amar, estimar e satisfazer o ego, pois é a única coisa que têm. E qual é a desculpa da Igreja?
Com o progresso da influência e da popularização da psicologia, a ênfase em DEUS foi deslocada para o ego por uma grande parte da igreja professa. De formas muito sutis, o ego vai tomando o primeiro lugar e, assim, a atitude de ser escravo de CRISTO é substituída pela de se fazer o que agrada e que seja para sua própria conveniência. O amor aos outros só é praticado se for conveniente.
Com toda esta ênfase no ego, é natural que os cristãos perguntem se é correto amar a si mesmo. Como JESUS responderia? Embora não seja ardilosa como as dos escribas e fariseus, a questão requer uma resposta "sim" ou "não". O "sim" leva facilmente a toda espécie de preocupação consigo mesmo. E o "não" conduz a um possível: "Bem, então devemos nos odiar?" Nem sempre JESUS respondia como esperavam seus ouvintes. Em vez disso, Ele usava a pergunta como oportunidade de lhes ensinar uma verdade. Sua ênfase sempre era o amor de DEUS e o nosso amor a Ele e aos outros.
Lingüisticamente, em toda a Bíblia, o termo agapao é sempre dirigido aos outros, nunca a mim mesmo. O conceito de amor-próprio não é o tema do Grande Mandamento, mas apenas um qualificativo. Quando JESUS ordena amar a DEUS "de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30), Ele enfatiza a natureza abrangente desse amor agapao (amor-atitude, que vai além da capacidade do homem natural, sendo possível exclusivamente pela graça divina). Se Ele usasse as mesmas palavras para o amor ao próximo, estaria encorajando-nos à idolatria. Contudo, para o grau de intensidade de amor que devemos ao próximo, Ele usou as palavras "como a ti mesmo".
JESUS não nos ordenou a amar a nós mesmos. Ele não disse que havia três mandamentos (amar a DEUS, ao próximo e a nós mesmos). Ele apenas afirmou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). O amor-próprio já está implícito aqui – ele é um fato – não uma ordem. Nenhum ensino nas Escrituras diz que alguém já não ama a si mesmo. Paulo afirma: "Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também CRISTO o faz com a igreja" (Ef 5.29). Os cristãos não são admoestados a amar ou a odiar a si mesmos. Amor-próprio, ódio-próprio (que é simplesmente uma outra forma de amor-próprio ou preocupação consigo mesmo), e auto-depreciação (possivelmente uma desculpa para culpar a DEUS por não conceder ao ego maiores vantagens pessoais), são atitudes centradas no eu. Os que se queixam da falta de amor-próprio geralmente estão insatisfeitos com seus sentimentos, habilidades, circunstâncias, etc. Se realmente odiassem a si mesmos, eles estariam alegres por serem miseráveis. Todo ser humano ama a si mesmo.
Em toda a Escritura, e particularmente dentro do contexto de Mateus 22, a ordem é dirigir aos outros todo o amor que o indivíduo tem por si. Não nos é ordenado que amemos a nós mesmos. Já o fazemos naturalmente. O mandamento é que amemos os outros como já amamos a nós mesmos. A história do Bom Samaritano, que segue o mandamento de amar o próximo, não só ilustra quem é o próximo, mas qual é o significado da palavra amor. Nesse contexto, amor significa ir além das conveniências a fim de realizar aquilo que se julga ser melhor para o próximo. A idéia é que devemos procurar o bem dos outros do mesmo modo como procuramos o bem (ou aquilo que podemos até erradamente pensar que seja o melhor) para nós mesmos – exatamente com a mesma naturalidade com que tendemos a cuidar de nosso bem-estar.
Outra passagem paralela com a mesma idéia de amar os outros como já amamos a nós mesmos é Lucas 6.31-35, que começa com as palavras: "Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles." Evidentemente JESUS supunha que Seus ouvintes quisessem ser tratados com justiça, amabilidade e misericórdia. Em outras palavras, queriam ser tratados com amor e não com indiferença ou animosidade. Para esclarecer esta forma de amor em contraste com a dos pecadores, JESUS prosseguiu: "Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam... Amai, porém, os vossos inimigos..."
O amor que JESUS enfatiza é o demonstrado por atos, do tipo altruísta e não o que espera recompensas. Dada a naturalidade com que as pessoas satisfazem suas próprias necessidades e desejos, JESUS desviou-lhes o foco da atenção para além delas mesmas.
Essa espécie de amor pelos outros procede primeiro do amor de DEUS, e somente depois de respondermos sinceramente ao amor dEle (de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento). Não conseguiremos praticá-lo a não ser que O conheçamos através de Seu Filho. As Escrituras dizem: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19). Não podemos realmente amar (o amor-ação, agapao) a DEUS sem primeiro conhecermos o Seu amor através da graça; e não podemos verdadeiramente amar o próximo como a nós mesmos, sem primeiramente amarmos a DEUS. A posição bíblica correta para o cristão não é a de encorajar, justificar ou mesmo estabelecer o amor-próprio, e sim a de dedicar sua vida por amor a DEUS e ao próximo como [já ama] a si mesmo.
(adaptado de um artigo de PsychoHeresy Update).
O FRUTO DO ESPÍRITO É O AMOR
Se compararmos o fruto do ESPÍRITO à uma rosa, com certeza o botão será o AMOR, que desabrochará em várias outras pétalas , e que lindas as pétalas que vêem depois do amor! Cheiram suavemente com o perfume de CRISTO.
1. O amor é a essência da natureza de DEUS.
DEUS age sempre , em tudo, com Amor e conosco não é diferente, DEUS nos ama de uma tal forma que foi capaz de nos dar o que ELE tinha de maior valor para que reconhecêssemos esse imenso amor, seu único amado Filho, JESUS CRISTO.
2. O amor do homem para com DEUS tem que resultar de uma escolha (Mt 6.24).
Para que nossa vida cristã seja de proveito para o reino de DEUS é preciso que o amor esteja em primeiro lugar em nossa vida, não esse amor simplesmente humano que ama os amigos, os parentes e os familiares, mas o amor ÁGAPE, amor de DEUS, derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO, amor que perdoa, que sara feridas, que olha para os outros através de JESUS CRISTO e seu sacrifício; é assim que DEUS olha para nós, pois se fossemos vistos por DEUS sem estarmos em CRISTO, o que seria de nós pecadores?
3. O amor ao próximo se demonstra com ações.
De que valeria a nosso semelhante um amor de indicações? Será que estamos encaminhando aos serviços sociais todos aqueles que vêem a nós em busca do amor de DEUS? Como DEUS poderia operar os dons do ESPÍRITO SANTO para ajudar às pessoas se todas as oportunidades que temos de servir a DEUS, enviamos a outrem o necessitado e o aflito?
Gl 5.1- Amor: ágape ou agapao Rm 5.5; Jo 3.16; Jo 15.2-13 é o amor de DEUS, misericordioso e cheio de graça. É o mais importante, sem este não se chega aos outros. O amor é um sentimento a ser aprendido e que se caracteriza pela entrega incondicional sem espera pelo troco. A benignidade é a qualidade que uma pessoa tem de fazer com que os outros se sintam à vontade em sua presença; tem a ver, portanto, com empatia e simpatia.
1Co 13. 4 O AMOR é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, 5 não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
(1) “Ca AMOR (gr. ágape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
Cl 3.14 O Amor é o vínculo da perfeição
1 Pedro 4.8 Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados,
João 13.34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Romanos 13.8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
1Jo 4.7 O Amor confirma a filiação divina
4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).
1Co 13.13 O Amor é a essência das virtudes cristãs
13.13 A MAIOR... É A CARIDADE. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de CRISTO, DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais. (1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de DEUS derramado dentro do coração do crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou qualquer outra coisa (Rm 5.5).
Rm 12.9 O Amor combate a hipocrisia
Hb 1.9 AMASTE A JUSTIÇA E ABORRECESTE A INIQÜIDADE. Não basta o crente amar a justiça; ele deve, também, aborrecer o mal. Vemos esse fato claramente na devoção de CRISTO à justiça (Is 11.5) e, na sua aversão à iniqüidade; na sua vida, no seu ministério e na sua morte (ver Jo 3.19; 11.33). (1) A fidelidade de CRISTO ao seu Pai, enquanto Ele estava na terra, conforme Ele demonstrou pelo seu amor à justiça e sua aversão à iniqüidade, é a base para DEUS ungir o seu Filho (v. 9). Da mesma maneira, a unção do cristão virá somente à medida que ele se identificar com a atitude do seu Mestre para com a justiça e a iniqüidade (Sl 45.7). (2) O amor do crente à justiça e seu ódio ao mal crescerá por dois meios: (a) crescimento em sincero amor e compaixão por aqueles, cujas vidas estão sendo destruídas pelo pecado, e (b) por uma sempre crescente união com o nosso DEUS e Salvador, do qual está dito: "O temor do SENHOR é aborrecer o mal?? (ver Pv 8.13; Sl 94.16; 97.10; Am 5.15; Rm 12.9; 1 Jo 2.15; Ap 2.6).
Rm 5.5 O Amor é resultado da ação do ESPÍRITO SANTO no crente
5.5 O AMOR DE DEUS... EM NOSSO CORAÇÃO. Os cristãos experimentam o amor de DEUS nos seus corações, pelo ESPÍRITO SANTO; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o ESPÍRITO continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de DEUS, que nos sustenta na tribulação (v. 3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv. 4,5). A volta de CRISTO para nos buscar é certa (cf. 8.17; Jo 14.3)
1Jo 4.16 DEUS é a fonte e a causa do Amor
1 João 4.8 Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é caridade.
12 Ninguém jamais viu a DEUS; se nós amamos uns aos outros, DEUS está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade.
1 João 3.24 E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado.
INTRODUÇÃO
Até hoje, ninguém foi capaz de definir o que é amor. Poetas, escritores e dramaturgos, sempre tentaram esboçar uma definição de amor, mas nunca conseguiram. Por que isto? Certamente, porque o amor, em sua expressão perfeita e absoluta, é o próprio DEUS (1 Jo 4.8). Podemos dizer que o amor é a “pedra de toque” do cristão genuíno. O verdadeiro discípulo de JESUS é identificado pelo amor. Nesta lição, abordaremos alguns aspectos importantes desse tema.
I. AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
1. O primeiro mandamento: amar a DEUS (v.30). Um escriba aproximou-se de JESUS e perguntou-lhe qual seria o “primeiro de todos os mandamentos” (Mc 12.28). O Mestre, serenamente, respondeu, citando Dt 6.5, que diz: “Amarás, pois, o SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder”.
a) “De todo o teu coração”. No Antigo Testamento, DEUS disse: “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3). Era um preceito, uma determinação legal. Nosso Senhor JESUS CRISTO, tomou esse preceito e o transportou para a esfera do amor. O Senhor não admitia nem admite que o crente tenha outro DEUS além dEle, em seu coração. Não se pode servir a DEUS com coração dividido. O amor a Ele devotado deve ser total, incondicional e exclusivo, verdadeiro e santo. É condição indispensável, inclusive, para poder encontrar a DEUS: “E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29.13).
b) “De toda a tua alma”. A alma é a sede da emoções, dos sentimentos. Podemos dizer que é o centro da personalidade humana. O amor a DEUS deve preencher todas as emoções e sentimentos do cristão. Maria disse: “A minha alma engrandece ao Senhor” (Lc 1.46). O salmista adorou: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (Sl 103.1,2).
c) “De todo o teu entendimento”. Isso fala de compreensão, de conhecimento. Aquele que ama a DEUS de verdade, tem consciência plena desse amor, sendo, por isso, grato ao Senhor. É o culto racional (Rm 12.1b).
d) “De todas as tuas forças”. Certamente, o Senhor JESUS referia-se aos esforços espiritual, pessoal, emocional, e, muitas vezes, até físico, voltados para a adoração a DEUS.
2. O segundo mandamento – amar ao próximo (v.31). JESUS, complementando a resposta ao escriba, acrescentou que o segundo mandamento, semelhante ao primeiro, é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, concluindo que “Não há outro mandamento maior do que este”. Os judeus, a exemplo dos orientais em geral, não valorizavam muito o amor ao próximo. O evangelho de CRISTO trouxe nova dimensão ao amor às pessoas. Paulo enfatiza isso, dizendo : “porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8b); “O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor (Rm 13.10).
II. CARACTERÍSTICA DO VERDADEIRO DISCÍPULO
JESUS, dirigindo-se aos discípulos, de modo paternal, disse: “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco... Um novo mandamento vos dou”:
1. “Que vos ameis uns aos outros” (v.34). O discípulo de JESUS tem o dever de amar ao próximo, ou seja, a qualquer pessoa, independente de ter afinidade, amizade, ou não (Mc 12.31). Esse é um amor devido, que faz parte das obrigações dos que servem a CRISTO. Contudo, o Senhor quer que amemos uns aos outros, como discípulos dEle, não apenas para cumprir um mandamento, mas por afeto, de modo carinhoso, mesmo. Paulo absorveu esse entendimento, e o retrata nas seguintes palavras: “Portanto, se há algum conforto em CRISTO, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no ESPÍRITO, se alguns entranháveis afetos e compaixões” (Fp 2.1). Com isso, ele enfatiza o amor que consola, e os “entranháveis afetos e compaixões”. Esse é o amor que deve haver entre os crentes, de coração, e não só por obrigação. Nada justifica o crente aborrecer a seu irmão. Isso é perigoso. Pode levar à condenação (vide 1 Jo 3.15).
2. “Como eu vos amei a vós” (v.34). O padrão do amor cristão é o exemplo de CRISTO. É o amor ágape, que tem origem em DEUS, o qual nos amou de modo tão grande (1 Jo 3.1). CRISTO demonstrou seu amor para conosco, de modo sacrificial. “Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 Jo 3.16). Isto mostra que JESUS nos amou de verdade, de modo sublime. Por isso, precisamos expressar o amor pelos irmãos, não de modo teórico, porém prático: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 Jo 3.18). A prática do amor deve começar em casa, entre marido e mulher, pais e filhos e, na igreja, entre pastores e fiéis, membros do Corpo de CRISTO.
3. “Nisto conhecerão que sois meus discípulos” (v.35). Aqui, encontramos o padrão do verdadeiro discípulo de JESUS: “...se vos amardes uns aos outros”. Este “se” é o grande desafio ao verdadeiro discipulado. É importante que haja discípulos que façam outros discípulos. Contudo, mais importante é que os cristãos amem uns aos outros, pois, assim, demonstram serem discípulos de CRISTO, em condições de obedecer ao evangelho e, desse modo, viverem aquilo que pregam. Notemos que o Mestre não indicou outra característica pelos quais seus seguidores seriam conhecidos de todos. Não sabemos o impacto total dessas solenes palavras de JESUS entre os seus discípulos, mas Pedro mudou de idéia rapidamente (ver Jo 13.36-38).
III. O AMOR CRISTÃO GENUÍNO
1. “Amai a vossos inimigos” (v.44). No Antigo Testamento, a norma era aborrecer o inimigo e amar apenas ao próximo, de preferência o amigo. JESUS contrariou toda aquela maneira de pensar e mandou que os cristãos amassem os próprios inimigos. Ao proferir essas palavras, certamente, os olhos dos ouvintes se arregalaram, causando-lhes grande impacto em suas mentes.
2. “Bendizei o que vos maldizem” (v.44). Sem dúvida alguma, os que ouviam o sermão olharam uns para os outros, indagando: “Que ensino é esse? Isso contraria tudo o que nos foi ensinado até agora!”. Podemos ver, na Bíblia, homens piedosos, como Davi, expressar até ódio aos seus inimigos: “Não aborreço eu, ó SENHOR, aqueles que te aborrecem, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Aborreço-os com ódio completo; tenho-os por inimigos” (Sl 139.22).
3. “Fazei bem aos que vos odeiam” (v.44). O espanto deve ter sido completo entre todos que ouviam o Mestre pregar. Na Lei de Moisés, a ordem era “olho por olho e dente por dente” (Mt 5.38). JESUS mudou todo esse ensino e disse: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”, mandando que os seus seguidores façam bem aos que os odeiam! Se para os judeus, isso era terrível, não o é menos difícil para os crentes, hoje. Só um crente com “abundante graça” (At 4.33) e sob o controle do ESPÍRITO SANTO (1 Pe 4.13,14) aceita e vive um ensino e uma prática como essa.
4. “Orai pelos que vos maltratam” (v.44). JESUS não disse em que termos se deve orar pelos que nos maltratam e nos perseguem. Mas, no contexto em análise, não deve ser com vingança e ódio. Certamente, devemos orar para que DEUS mude seus pensamentos, as circunstâncias, e os salve, assim os nossos desafetos passem a agir de modo diferente.
5. “Para que sejais filhos do Pai que estás nos céus” (v.45). Aqui está todo o escopo do ensino de JESUS sobre o amor cristão. Não é amar por amar. Não é ingenuidade. É amor conseqüente, que tem um objetivo sublime a ser alcançado. Todo esse amor deve ser praticado, “para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”. Essa parte do sermão é concluída com a pergunta: “Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (v.46).
CONCLUSÃO
Os ensinos de JESUS sobre o amor contrariam toda a lógica ou referencial humano a respeito do assunto. No Antigo Testamento, o comum era amar o amigo e aborrecer, e até odiar o inimigo. JESUS determina que o verdadeiro cristão deve amar o seu inimigo, orar por ele e abençoá-lo.
É a superioridade da ética evangélica. Uma coisa é certa: muitos que se dizem cristãos não terão condições de ir ao encontro de JESUS, na sua vinda, pelo fato de aborrecerem a seu irmão (ler 1 Jo 3.15). Que DEUS nos ajude a cumprir a doutrina cristã do amor.
Como vimos, o amor não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá acompanhar este amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS deverá testemunhar de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é CRISTO JESUS. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.
LIÇÃO 11 - O AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO
INTRODUÇÃO
Será que amo de fato a DEUS e ao próximo? Como tenho demonstrado este amor?
I. O AMOR DIVINO
1. DEUS é amor.
2. A manifestação do amor de DEUS.
CRISTO é a materialização do amor divino.
II. O AMOR COMO IDENTIDADE DO CRISTÃO
1. O dever de amar a todos.
2. A identidade cristã. "
3. DEUS nos capacita a amar.
III. O AMOR E A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
Evidências daqueles que são filhos de DEUS e, portanto, são salvos.
1. O amor ao próximo (vv.12,13).
2. A confissão de JESUS como Filho de DEUS (v.15).
3. A confiança no amor de DEUS (vv.16-18).
CONCLUSÃO
Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a DEUS, a quem não viu?"
SINOPSE DO TÓPICO (1) O amor incondicional, imutável e perfeito de DEUS é manifesto em CRISTO.
SINOPSE DO TÓPICO (2) O amor é a identidade do cristão.
REFLEXÃO "Em João 3.16 o amor de DEUS ao enviar o Senhor JESUS deve ser admirado, não porque seja estendido a algo tão grande quanto o mundo, mas a algo tão mau; não a tantas pessoas, mas a pessoas tão impiedosas". D. A. Carson
SINOPSE DO TÓPICO (3) Aqueles que são filhos de DEUS amam ao próximo, confessam que JESUS é o Filho de DEUS e confiam no amor divino.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Devocional
"A natureza do Amor Ágape A pessoa que tem amor é sofredora. Este é o amor passivo, o amor paciente, o amor que espera, suporta, sofre, na quietude. A pessoa que tem amor é benigna. Certo escritor chama a benignidade de amor ativo. A pessoa que tem amor não é invejosa. A pessoa amorosa não tem inveja ou ciúmes do sucesso dos outros. A pessoa que tem amor ágape não trata com leviandade, não se ensoberbece. Ela não é orgulhosa. A pessoa que tem amor semelhante a CRISTO não se porta com indecência. Ela não é rude. É natural a pessoa amorosa ser cortês, mostrar consideração pelos outros. A pessoa que tem amor não busca os seus interesses. Ela é altruísta. A pessoa que manifesta amor não se irrita. Ela não fica zangada facilmente. A pessoa que ama não suspeita mal. Ela não guarda rancor, não mantém um registro dos erros. A pessoa que tem o verdadeiro amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade."
Jesus te ama e tem na sua vida uma esperança!!!!
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Estudo profundo sobre o amor!!! Dia 10-06-2013. Segunda-feira.
Eu fiz esse blog para compartilhar experiências da minha vida e da palavra de Deus e poder ajudar as pessoas a terem alguma direção em que possam confiar e crescer na vida como filhos ou filhas de Deus e não como escravos dos problemas, dificuldades, de familiares, das circunstâncias e que aprendam que ao conhecerem Deus e suas palavras o resultado será vitória, honra, virtude e bençãos sem medida, porque Deus é fiel!!
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