quarta-feira, 29 de maio de 2013

Cuidemos dos órfãos e viúvas e necessitados na sua tribulação!!! Dia 29-05-2013. Quarta-feira.


Não é difícil reconhecer que vivemos num mundo desamor. Referindo-se ao tipo de pessoa que existiria “nos últimos dias”, o apóstolo Paulo escreveu: “Haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, . . . sem afeição natural.” (2 Timóteo 3:1-3) Quão verazes são estas palavras!
O AMBIENTE moral dos nossos tempos tem contribuído para a falta de compaixão no coração de muitos. As pessoas estão cada vez menos interessadas no bem-estar dos outros. Isso inclui, em alguns casos, até mesmo os membros da sua própria família.
Isto afeta adversamente a muitos que, em razão de diversas circunstâncias, ficam carentes. O número de viúvas e de órfãos cresce constantemente por causa de guerras, catástrofes naturais e do deslocamento dos que procuram refúgio. (Eclesiastes 3:19) “Mais de 1 milhão [de crianças] ficaram orfanatos ou separadas da família em resultado de guerra”, declara um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância. Você sabe também que existe um grande número de mães solteiras, abandonadas ou divorciadas que se vêem confrontadas com a difícil tarefa de sobreviver e de cuidar da família por conta própria. A situação é agravada pelo fato de alguns países enfrentarem uma séria crise econômica, que faz com que muitos dos seus cidadãos vivam em extrema pobreza.
Em vista disso, há alguma esperança para os que sofrem tribulação? Como se pode aliviar o sofrimento das viúvas e dos órfãos? Será este problema algum dia eliminado?
Cuidado amoroso nos tempos bíblicos
Cuidar das necessidades físicas e espirituais das viúvas e dos órfãos sempre foi uma parte integrante da adoração de Deus. Quando os israelitas colhiam seus cereais ou suas frutas, não deviam recolher as sobras no campo, fazendo eles mesmos uma respiga. A respiga devia ficar “para o residente forasteiro, para o menino órfão de pai e para a viúva”. (Deuteronômio 24:19-21) A Lei de Moisés especificava: “Não deveis atribular nenhuma viúva nem o menino órfão de pai.” (Êxodo 22:22, 23) As viúvas e os órfãos mencionados na Bíblia representavam apropriadamente os mais pobres, visto que devido à morte do marido e pai, ou de ambos os genitores, os membros sobreviventes da família podiam ficar sozinhos e desamparados. O patriarca Jó declarou: “Eu salvava ao atribulado que clamava por ajuda, e ao menino órfão de pai e a qualquer que não tinha ajudador.” — Jó 29:12.
Nos dias iniciais da congregação cristã, cuidar dos aflitos e dos realmente necessitados por causa da perda dos pais ou do marido era um aspecto que distinguia a adoração verdadeira. O discípulo Tiago escreveu com vivo interesse em tais: “A forma de adoração que é pura e imaculada do ponto de vista de nosso Deus e Pai é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas na sua tribulação, e manter-se sem mancha do mundo.” — Tiago 1:27.
Além de mencionar órfãos e viúvas, Tiago mostrou também profunda preocupação com outros que eram pobres e desamparados. (Tiago 2:5, 6, 15, 16) O apóstolo Paulo demonstrou ter uma preocupação similar. Quando ele e Barnabé receberam sua designação de pregação, ‘lembrar-se dos pobres’ foi uma das instruções que receberam. “Esta mesma coisa diligenciei também fazer”, Paulo podia dizer de boa consciência. (Gálatas 2:9, 10) O relato sobre as atividades da congregação cristã pouco depois do seu estabelecimento menciona que “não havia nem mesmo um só necessitado entre eles, porque . . . fazia-se distribuição a cada um, conforme tivesse necessidade”. (Atos 4:34, 35) Deveras, o arranjo estabelecido no antigo Israel, para cuidar de órfãos, viúvas e desamparados, passou para a congregação cristã.
Naturalmente, a ajuda dada era modesta e estava em harmonia com os meios de cada congregação. O dinheiro não era desperdiçado, e os que recebiam ajuda realmente necessitavam dela. Nenhum cristão devia aproveitar-se deste arranjo de modo impróprio e não se devia impor um fardo desnecessário à congregação. Isto era claramente evidente nas instruções de Paulo em 1 Timóteo 5:3-16. Vemos ali que, se os parentes dos necessitados podiam ajudá-los, então deviam assumir esta responsabilidade. As viúvas necessitadas tinham de satisfazer certos requisitos para poder receber ajuda. Tudo isso reflete o arranjo sábio de Jeová para cuidar dos necessitados. No entanto, revela também que é preciso usar de equilíbrio para que ninguém abuse da bondade mostrada. — 2 Tessalonicenses 3:10-12.
Como se cuida hoje dos órfãos e das viúvas
Os princípios seguidos pelos servos de Deus no passado ainda são aplicados nas congregações das Testemunhas de Jeová quando se trata de se preocupar com os atribulados e de dar-lhes ajuda. O amor fraternal é uma característica, assim como Jesus declarou: “Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” (João 13:35) Quando alguns sofrem necessidade ou são vítimas duma catástrofe, ou dos efeitos de guerra ou de luta civil, os demais da fraternidade internacional estão ansiosos de achar meios de dar ajuda espiritual e material. Vejamos algumas das experiências hodiernas que revelam o que se faz neste respeito.
Pedro não se lembra muito da mãe, que faleceu quando ele tinha apenas um ano e meio de idade. Quando tinha cinco anos, seu pai também faleceu. De modo que Pedro ficou sozinho com os seus irmãos. Visto que as Testemunhas de Jeová já haviam visitado o pai deles, Pedro e seus irmãos mais velhos começaram todos a receber um estudo bíblico domiciliar.
Pedro conta: “Logo na semana seguinte passamos a assistir às reuniões. Ao passo que nos associávamos com os irmãos, podíamos sentir o amor que tinham por nós. A congregação era para mim um refúgio, porque os irmãos e as irmãs me mostravam amor e afeto, como se fossem os meus pais.” Pedro se lembra de que um dos anciãos cristãos o convidava para a casa dele. Ali, Pedro conversava com membros da família e se descontraía. “São lembranças que eu prezo”, diz Pedro, que passou a pregar sobre a sua fé à idade de 11 anos e foi batizado aos 15 anos. Ajudados pelos da congregação, seus irmãos mais velhos também fizeram muito progresso em sentido espiritual.
Há também o caso de David. Ele e sua irmã gêmea foram abandonados quando seus pais se separaram. Foram criados pelos avós e por uma tia. “Ao passo que crescíamos e nos dávamos conta da situação em que estávamos, passou a dominar-nos um sentimento de insegurança e de tristeza. Precisávamos de algo em que nos apoiar. Minha tia tornou-se Testemunha de Jeová, e graças a isso, recebemos instrução bíblica. Os irmãos nos mostravam seu afeto e sua amizade. Gostavam muito de nós e nos incentivavam a atingir certos alvos e a continuar a trabalhar para Jeová. Quando eu tinha cerca de dez anos, um servo ministerial costumava buscar-me em casa para participar no ministério de campo. Outro irmão cuidava das minhas despesas quando eu assistia a congressos. Um deles até me ajudou para que eu pudesse fazer contribuições no Salão do Reino.”
David foi batizado aos 17 anos de idade, e mais tarde passou a servir na congênere das Testemunhas de Jeová no México. Até mesmo hoje ele reconhece: “Há diversos anciãos que contribuem para a minha educação e me dão conselhos úteis. Assim estou vencendo o sentimento de insegurança e de solidão.”
Abel, ancião numa congregação no México, na qual há diversas viúvas que precisam de ajuda, conta: “Estou convencido de que a necessidade mais premente das viúvas é ter apoio emocional. Às vezes passam por períodos de depressão; sentem-se solitárias. Por isso, é muito importante dar-lhes apoio e escutá-las. Nós [os anciãos da congregação] as visitamos freqüentemente. É muito bom tomar tempo para dar atenção aos problemas delas. Isso contribui para se sentirem espiritualmente consoladas.” Todavia, às vezes é preciso também dar-lhes ajuda econômica. “Estamos construindo uma casa para uma irmã que é viúva”, contou Abel algum tempo atrás. “Gastamos alguns sábados e algumas tardes durante a semana trabalhando na casa dela.”
Outro ancião fala da sua própria experiência de dar ajuda a órfãos e a viúvas, dizendo: “Acredito que os órfãos precisam ainda mais do amor cristão do que as viúvas. Noto que é mais provável que se sintam rejeitados do que as crianças e os adolescentes que têm pai e mãe. Precisam de muitas expressões de afeição fraternal. Convém falar com eles depois das reuniões para saber como estão. Há um irmão casado que ficou órfão quando era menino. Eu sempre o cumprimento cordialmente nas reuniões, e ele me abraça quando me vê. Isto reforça os vínculos de verdadeiro amor fraternal.”
Jeová “livrará ao pobre”
Ter confiança em Jeová é fundamental para se lidar com a situação das viúvas e dos órfãos. Diz-se a respeito dele: “Jeová guarda os residentes forasteiros; alivia o menino órfão de pai e a viúva.” (Salmo 146:9) A solução total deste tipo de problema ocorrerá somente por meio do Reino de Deus nas mãos de Jesus Cristo. O salmista escreveu, retratando profeticamente este governo do Messias: “Livrará ao pobre que clama por ajuda, também ao atribulado e a todo aquele que não tiver ajudador. Terá dó daquele de condição humilde e do pobre, e salvará as almas dos pobres.” — Salmo 72:12, 13.
Ao passo que se aproxima o fim do atual sistema de coisas, certamente aumentarão as pressões enfrentadas pelos cristãos em geral. (Mateus 24:9-13) É preciso todo dia que os cristãos se preocupem mais uns com os outros e que tenham “intenso amor uns pelos outros”. (1 Pedro 4:7-10) Os homens cristãos, especialmente os anciãos, precisam mostrar que se preocupam e se compadecem dos orfanados. E as mulheres maduras na congregação podem dar muito apoio às viúvas e ser uma fonte de consolo. (Tito 2:3-5) Na realidade, todos podem contribuir por mostrar ativamente que se preocupam com os que sofrem tribulação.
Os verdadeiros cristãos não ‘fecham a porta das suas ternas compaixões’ ao “observar que o seu irmão padece necessidade”. Esforçam-se ativamente a acatar a admoestação do apóstolo João: “Filhinhos, amemos, não em palavra nem com a língua, mas em ação e em verdade.” (1 João 3:17, 18) Portanto, ‘cuidemos dos órfãos e das viúvas na sua tribulação’. — Tiago 1:27.
Jesus te ama e tem na sua vida uma esperança e Jesus acredita em você!!! Deus te abençoe em nome de Jesus!!!

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